de Souza Perez Web Site
Maria Honorina de Souza Perez
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O meu nome é Maria Honorina de Souza Perez e eu iniciei este site que, junto com meus irmãos, Luiza de Souza Coutinho e Jésus Coutinho de Sousa, para poder preencher, cada um de forma independente, os dados de cada parente introduzido em nossa árvore genealógica. O site foi criado usando o MyHeritage. Este é um excelente sistema que permite a qualquer um, como você e eu, criar um site privado para sua família, criar sua árvore genealógica e compartilhar fotos de família. A nossa árvore genealógica está publicada online neste site! Trata-se de uma família mineira e sua História No final do século XVII, as descobertas de ouro nas imediações de Sabará e Ouro Preto, provocaram uma grande concentração de pessoas para a região central de Minas Gerais, Brasil. Colonos brasileiros e imigrantes de vários lugares começaram a povoar as terras que, em pouco tempo, transformaram-se em arraiais, freguesias e vilas. É nesse contexto, local e a partir desse período que destacamos os troncos das árvores genealógicas das famílias de meus pais. O que nos moveu a aprofundar em nossas genealogias paterna e materna foi, a princípio, só uma tentativa para saber quem era quem e a que lado cada um pertencia, dentro dos ramos de duas numerosas famílias. Começamos com informações transmitidas oralmente por parentes mais velhos aos mais novos, sobretudo através de nossa mãe, cujo interesse por histórias foi um dos maiores legados que nos deixou. Já sabíamos de antemão do alto grau de consanguinidade que permeava os dois troncos de nossas famílias, só não contávamos que chegasse ao ponto de se embolarem conforme constatamos. Na busca das origens dos ascendentes de nossos avós paterno e materno foram realizadas uma série de pesquisas, seguindo os locais e pessoas e informações que permitiram juntar as peças deste gigantesco quebra-cabeça, pois as existentes não eram muitas, nem disponibilizadas para consultas de uma maneira clara e/ou de fácil acessibilidade. Baús de cartas e antigos álbuns de retrato foram revirados. Ouvidos também diversos parentes e pessoas de suas relações que ainda detinham informações orais transmitidas pelas famílias que nos ajudaram a colocar no lugar as peças de ligações sanguíneas. Paralelamente, foram pesquisadas várias teses de mestrados e doutorados sobre a Família dos Teixeira de Souza Magalhães e Monteiro de Castro e outras abrangendo o período entre 1700 até a atualidade (2021)... A busca das raízes do lado paterno, partiu dos avós paternos de meu avô (Lucas Anacleto Teixeira de Souza Magalhães Monteiro de Castro) barões de Camargo (Manuel Teixeira de Souza e Maria Leonor de Magalhães Teixeira) e de Congonhas (Lucas Antônio Monteiro de Castro - 2º Barão de Congonhas e Helena Monteiro de Barros) do lado materno. Apesar de difícil, essa pesquisa foi facilitada pela existência de inúmeros arquivos históricos, em função de sabermos de antemão sua importância, em termos político e socioeconômico, durante o período do Império brasileiro. A pesquisa das raízes de nossa mãe, tanto de seu lado materno quanto paterno, encontrou dificuldades em função da diáspora ocorrida na família após o falecimento de nossa avó, novo casamento de nosso avô, sua mudança para outra cidade. Fora isso a dificuldade de obtenção de informações sobre os ancestrais por falta de registros das origens e também por ser cheia de segredos e nebulosidades como um enredo de novela, bastante incompleta e passível de confirmação. São diversas as versões recebidas pela tradição oral. A genealogia de meu bisavô materno, José Maria Coutinho da Silva (Coutinho Velho) e de seus ancestrais, foi passada aos descendentes pela tradição oral, cercada por segredos, em função dos valores, preconceitos e dificuldades próprias da época (final do Império brasileiro e da instalação da República, em que os registros de nascimento, casamento e morte eram emitidos pela Igreja Católica). Os locais e os períodos pesquisados tanto da família paterna quanto materna são os mesmos da região aurífera ou quadrilátero ferrífero de Minas Gerais. O ponto de partida para tentar estabelecer a genealogia do lado paterno de minha mãe teve que ser o casal José Maria Coutinho casado com Francisca Leopoldina da Silva (meus bisavós) que tiveram dez filhos, todos nascidos em cidades mineiras, em torno das minerações de ouro, nas Serras da Moeda ou do Caraça, como São Gonçalo do Bação, entre eles o meu avô, homônimo de seu pai - também José Maria Coutinho. A falta de documentos comprobatórios deu origem a inúmeras versões e fantasias, tornando-se quase como uma lenda, dificultando as pesquisas para testar a veracidades dessas versões. A curiosidade dessa história e a versão que prevalece entre os descendentes é a de que José Maria Coutinho (chamado de Coutinho velho) nascera de um relacionamento escondido de uma sinhazinha de família abastada com um inglês ou cidadão britânico que viera para o Brasil em função da entrada de ingleses em negócios de mineração de ouro. As parcas informações dão conta de que esse filho natural fora criado afastado de sua mãe e de sua família. Entre as versões orais constam ainda que ela teria sido afastada para ter o filho e que depois teria ido para um colégio interno (Macaúbas), enquanto o filho fora entregue aos cuidados de uma ex escrava e depois para outra família de amigos. Tanto a família de sua mãe quanto à família que cuidou dele mantiveram esse fato sob segredo guardado a sete chaves, não havendo qualquer tipo de relacionamento entre ele e sua família materna. Com o pai, o inglês, há uma lacuna e de que este teve contato não muito amistoso com o filho quando este já era adulto. Segundo informações de meus tios-avôs paternos, o menino José Maria foi criado pela família de José Rodrigues de Carvalho, casado com Josefina Amélia de Carvalho e pais de Teófilo Rodrigo de Carvalho, casado com Maria do Carmo Pereira de Azevedo, irmã de minha avó paterna, Honorina Maria (Azevedo Ruas) Pereira de Souza (mãe de meu pai), ambas filhas de José do Carmo Pereira e Ana Teolinda de Azevedo Ruas (meus bisavós paternos). Essa versão foi sendo repassada de geração em geração, além de misturada às estórias reais e coincidentes, em particular com a da mina do Gongo-Sôco que foi abordada em um romance histórico de Agripa Vasconcelos, ambientado no Ciclo do ouro em Minas Gerais. Este narra de forma romanceada a vida do então famoso Barão de Catas Altas, João Batista Ferreira de Souza Coutinho, suspeito de ser parente. E sobre a descendência do inglês, então? Lendas e mais lendas, pesquisas e mais pesquisas históricas para ver se descobríamos entre tantos nomes, o de nosso presumível bisavô que deixou em seus descendentes seus traços genéticos incontestáveis: entre cabelos ruivos e louros, pele alva que se torna avermelhada, olhos azuis, compleição física de altura e porte diferente da maioria dos brasileiros e portugueses, bastante alto. Aí é que a história real, narrada em livros se mistura com as lendas, fazendo tudo soar familiar com o que foi escutado nas tradições orais. Surgem nomes como William Morgan, John Morgan (filho do dono do famoso J.P.Morgan e então Embaixador da Inglaterra, no Rio de Janeiro, o de Eduardo Oxenford que aprontou muitos “rolos” e teve que sair corrido do Brasil e também o de Edward Hosken não só pelas coincidências com o relatado por herdeiros em sua história de vida já que que fixou raízes e família no Brasil, como também por seus traços físicos revelados em foto que em comparação com fotos de meu tio-avô e meu avô (que seriam seus netos) mostram as semelhanças entre eles. Uma variação das versões diziam que sua mãe foi para o Colégio de Macaúbas (em Santa Luzia), sobre os cuidados das irmãs Nigri (de sangue e não de ordem religiosa) e o filho José Maria fora deixado aos cuidados de uma ex escrava (sua mãe que esconderam) a quem o inglês teria dado terras para serem repassadas a ele em sua maioridade. Ainda temos uma hipótese de que o nome desse nosso bisavô pode ter sido mudado em caso de sua adoção pela família que cuidou dele. Ainda há um longo caminho de pesquisas a percorrer e que esperamos os resultados de DNA nos ajudem a confirmar e atingir o objetivo de todos que é só saber quem foram e seus nomes e por fim a uma angústia que já dura mais de duzentos anos, alimentada por seus descendentes, enquanto os do ramo paralelo de uma família, mantidos à margem, alienados de sua própria história.
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