Lemos Carcereri

Bem-vindo ao Lemos Carcereri

Genealogia das famílias Lemos e Carcereri a partir de Pedro Carcereri. Site que utiliza o sistema MyHeritage, oportunizando aos interessados acessarem os dados lançados nas árvores, cruzando  suas referências com as de outras genealogias. Caso sejas parente direto de nossa família ou tenhas interesse em dados genealógicos lançados nesta página, por favor, clique aqui e entre em contato comigo.Segue o resumo das origens lendárias das famílias objeto da presente genealogia. LEMOS. Família originária dos reis de Leão por provir da de Vila Mayor. Principiou em D. Bermudo Ordonhes, senhor de Lemos, filho de D. Ordonho, senhor de Lemos, e de sua mulher, D. Urraca Garcia. Em linha seguida conhece-se o seguinte: Vasco Lopes de Lemos, que viveu pelos anos de 740 e se encontrou com o Rei D. Afonso I na conquista de Lugo, pai de Lopo de Lemos, senhor do Vale de Lemos, cujo senhorio constava de vinte castelos, casado com Sancha de Saavedra, pais de Fernão Lopes de Lemos, casado com Eugência Garcia, da família dos Osórios. Deste matrimônio nasceu Diogo Lopes de Lemos, que viveu no reinado de D. Afonso, o Casto, casado com D. Entroda, filha dos senhores de Biscaia, de quem teve Afonso Lopes de Lemos, um dos treze da Ordem de Sant´Iago, dos que lhe deram princípio, marido de D. Estefânia Gonçalves, da casa de Lara, pai de Afonso Lopes de Lemos, casado com D. Maria Forjaz, da qual houve Lopo de Lemos, que esteve na batalha da Água de Maias, casado com D. Maria Fernandes, irmã do conde de Trava e filha de Fernão Peres. Nasceu deste casamento Afonso Lopes de Lemos, que se recebeu com D. Maior de Noboa e Meneses, de quem teve, entre outros, a Lopo Afonso de Lemos, pai de Rui de Lemos, que viveu no reinado de D. Afonso IV de Portugal, a quem serviu, pelo que recebeu mercê de várias terras. Seu filho, Vasco Martins de Lemos, foi alcaide de Beja e pai de Giraldo Martins de Lemos, instituidor do morgado do Calhariz, junto de Benfica, que viveu no reinado de D. Fernando I e foi cidadão de Lisboa e casado com Berengueira Anes. Este Giraldo Martins houve por filho a Gomes Martins de Lemos, aio do duque de Bragança, D. Afonso, que teve por mercê D. João I para si e seus descendentes legítimos as fazendas pertencentes a Garcia Rodrigues Taborda, morto a serviço de Castela, por carta de 27-VIII-1385, e, também, a vila de Oliveira do Conde, confiscada a João Fernandes Pacheco, que passara a servir o rei castelhano. D. João I lhe confirmou o morgado do Calhariz, nele instituído por sua mãe com a terça dos bens, confirmação esta feita por carta de 27-XII-1396. Gomes Martins de Lemos contraiu matrimônio com Mércia Vasques de Góis, filha herdeira de Álvaro Vasques de Góis, senhor do morgado de Góis, de quem deixou geração, continuadora do apelido.Não são concordes os autores em qual dos Lemos veio primeiro para Portugal, pois dizem uns que Rui de Lemos, como se refere acima, e outros que o avô deste Rui, assim como também discordam na ascendência do mesmo Rui de Lemos.João Rodrigues de Sá, o ilustre quinhentista, dedicou aos Lemos estes versos:Antiguas e nom modernasde sangue nobre, e honradoem escudo nom douradosão douro çinco cadernasmas de vermelho pintado.Lemos he a geraçãocujas estas armas são.de Galiza antiguamentea Portugal esta jenteveyo com justa razão O bispo de Malaca, D. João Ribeiro Gaio, também celebrou a mesma linhagem, cantando-a deste modo:De Galiza são os Lemosantigos fortes e nobrescomo hoje em dia vemosmas os de cá como pobrespor pobres os esquecemos É natural que o compilador dos versos misturasse os de João Rodrigues de Sá com os do bispo de Malaca, pois a estes junta mais duas quintilhas que são perfeitamente iguais às feitas por aquele.As armas dos Lemos, usados em Portugal e Espanha, são: De vermelho, com cinco cadernas de crescentes de ouro, posta em sautor. Timbre: uma águia de vermelho, armada de ouro, carregada de uma caderna de crescente do mesmo no peito e assentada sobre um ninho de sua cor. (sic do ARMORIAL LUSITANO, Editorial Enciclopédia Ltda., Lisboa, Portugal fls. 302 e 303).Origem LendáriaSegundo informações passadas por historiadores antigos, como Plínio e Ptolomeu, além de registros militares romanos, a origem dos Lemos estaria associada aos Lemavos, celtas que tinham sua capital no chamado Castro Dactonium, onde hoje está erguido o Castelo dos Condes de Lemos. Ocupado no século VIII por monges beneditinos, o Castro Dactonium foi destruído durante uma incursão árabe, e sobre seus restos foi edificado o mosteiro de San Vicente do Pino. Já no século XII, o Conde de Galiza, García de Borgoña, e a Rainha Dona Urraca, determinaram a Froila Diaz, da Casa dos Lemos, a re-fundação da cidade.Cristãos-novosConforme anotou o poeta quinhentista, os Lemos seguiram a Portugal por conta de uma justa razão; é possível que esta justa razão esteja relacionada à expulsão dos judeus do território espanhol, ocorrida em meados do século XV devido à influência jesuíta, fator que reteve o avanço do humanismo italiano sobre a península ibérica. Consolidada a primazia católica na região, os judeus, incluindo os Lemos, foram obrigados a deixar a Espanha; aceitos em Portugal, a família se uniu às forças portuguesas na disputa travada contra os espanhóis pelo domínio da Galiza. Quando o judaísmo restou também proibido em Portugal, os Lemos optaram pela conversão ao cristianismo.Como cristãos-novos, os Lemos participaram das expedições cabralinas, ganhando terras nas novas colônias. A ilha de Vitória, por exemplo, foi doada a Duarte de Lemos por Dom João III como pagamento pelos serviços prestados ao reino. Aí está, aliás, o registro mais antigo dos Lemos em território brasileiro, tirando o de Gaspar de Lemos, capitão da esquadra de Cabral.Salientamos que esta teoria genealógica não é pacífica. Segundo a Genealogia SAPO, o mais antigo membro da linhagem portuguesa dos Lemos seria na verdade Giraldo Martins de Lemos, escudeiro que, em meados do século XIV, teria esposado Beringeira Anes, filha de João Esteves, rico comerciante de Lisboa e industrial de sapatos, recebendo deste, como dote, um morgado em Calhariz de Benfica no termo de Lisboa. Os Lemos de Ouro Fino/MGSem embargo, a atual geração dos Lemos, de Ouro Fino/MG, está ligada à família Bueno Brandão pelo casamento de José Antônio de Lemos (número 04) com Francisca Justiniana de Seixas da Silva e Ávila (número 05 e 13), também conhecida como Francisca Sanches de Lemos.Fonte: http://actioinjus.blogspot.com/2009/12/lemos.html CARCERERI. Família originária da província de Verona, região do Vêneto, norte da Itália, tendo como núcleo principal as cidades de Cerro Veronese e Bosco Chiesanuova.O nome Carcereri, ao contrário do que se poderia pensar, não possui relação com a profissão de carcereiro: sua origem deriva provavelmente da palavra calsarèr do dialeto veronese (sapateiro). Outra interpretação relaciona o nome Carcereri ao lugar onde se fabrica la calce (cal), e, de fato, há vestígios de um forno para a fabricação de cal em um bosque perto do núcleo original dos Carcereri em Cerro Veronese. O registro mais antigo dessa denominação intuitu familiae, sem embargo, remonta ao Século XVI: Calcereris. A Imigração. A corrente migratória em direção ao sul do Brasil, iniciada em meados do Século XIX, atendeu ao interesse do Governo Imperial em fortalecer as fronteiras nacionais, constantemente ameaçadas por conflitos. Calcado nesta intenção, o imperador do Brasil, dom Pedro II, adotou uma nova política de colonização para o território, introduzida pelo Decreto n. 885, de 04/10/1856, garantindo terras e incentivos às famílias de estrangeiros que quisessem se estabelecer no país. Coincidindo com a nova política de emigração brasileira, o fim das lutas pela unificação da Itália desencadeou a revolução industrial naquele país, circunstância que, todavia, afetou sua economia, em especial as regiões do norte, acentuando a miséria de uma população assaz exausta de sofrer. Autorizadas pelo Governo Imperial mediante contratos específicos, as companhias de imigração começaram a atuar na Europa, seduzindo famílias italianas com promessas de um futuro melhor no Brasil. Convencidos pela propaganda oficial e pressionados pelas dificuldades enfrentadas em seu território, uma pequena parte da família Carcereri, sediada em Bosco Chiesanuova, embarcou rumo ao Brasil, chegando ao porto de Paranaguá/PR em 1891, fixando domicílio em Curitiba/PR e, duas gerações depois, em Florianópolis/SC.Fonte: http://actioinjus.blogspot.com/2009/12/carcereri.html A nossa árvore genealógica está publicada online neste site! Existem 199 nomes no nosso site de família.O site foi atualizado em 14 de mar de 2017, possuindo atualmente 2 membro(s) registrado(s). Se você deseja se tornar um membro também, por favor clique aqui.  

Atividade recente