Famílias: Malinoski, Suffiatti, Turski, Per...
Ignes Cristina Malinoski
Criadora do site
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FAMILIA MALINOSKI (um pouco de sua história)Conhecida como “São Marcos dos Polacos”, localiza-se na confluência do rio São Marcos (de quem tomou o nome) com o rio das Antas. Em 1886 iniciou-se a medição oficial, após ter sido desapropriada pelo Governo Imperial Brasileiro. Em seguida a este fato, em 1890, “uma leva de 450 famílias de agricultores poloneses, oriundos da região de Varsóvia, Plock e Kalisz, então sob o domínio russo, decidiu-se a emigrar para o Brasil em busca de um pedaço de terra para trabalhar livremente” (A. V. Stawinski, p. 65). Contudo, em razão de um surto de epidemia que, em quatro meses, ceifou a vida de uma centena de crianças nos barracões dos imigrantes, e ante a ausência de terras na Colônia Caxias, já superpovoada pelos colonos italianos, a única alternativa foi inscreverem-se para a recém criada Colônia São Marcos.“Em abril de 1891, empreenderam, finalmente, a caminhada mato adentro, andando por montes e vales. (...) A cada família foi destinado um lote colonial de 12,5 hectares, mas sem casa de moradia, sem benfeitorias, sem lavouras e sem estradas. Exigia-se pela concessão do lote a quantia de 500$ (quinhentos réis), pagáveis em dez anos.” (op. cit., pp. 65/66).Muitas dessas primeiras famílias foram citadas por Stawinski (op. cit., pp. 68/69), após analisar os registros de batismos da paróquia de São Marcos, entre 1897 a 1910. São elas: Adamski, Antoniak, Antkiewicz, Baronowski, Barczak, Bedra, Binkowski, Budka, Bukowski, Cepkowski, Chmiel, Cichaczewski, Cichocki, Cielecki, Cieslak, Cybulski, Czeskowski, Dombrowski, Dereng, Dembinski, Faligurski, Falkowski, Filipiak, Fidlerski, Gamzala, Gajewski, Glowacki, Gogolewski, Golynski, Gostynski, Graborek, Grabowski, Gral, Grzecka, Grzegorzewski, Grzejorski, Grzybowski, Gwiazdecki, Harczewski, Harka, Jaguszweski, Jakubowski, Jankowski, Juchniewski, Kaczanowski, Kaczmarek, Kalinowski, Kaminski, Kanogowski, Karczewski, Karpinski, Kerber, Kindzielski, Kitel, Klosinski, Kopczewski, Koralewski, Kotnowski, Lewandowski, Lipowski, Lipski, Lorenz, Maciejwski, Madajczyk, Malinowski, Marciniak, Miechlanski, Mikolajczyk, Milewski, Modkowski, Morawski, Mroczkowski, Namród, Nowacki, Nowakowski, Ogrodowski, Ogrowczyk, Olkowski, Ostrowski, Oltowicz, Palaczewski, Pawelkiewicz, Pawlak, Petyk, Piotrowski, Piotrzak, Pogorzelski, Rosiak, Rozentalski, Rozpendowski, Rudnicki, Rybinicki, Rutkowski, Ryficki, Ryl, Sarnowski, Sawicki, Sempkowski, Sierocinski, Skirzynski, Smolarek, Smolinski, Sobanski, Sobieraj, Sobolewski, Sokolowski, Stawinski, Stempkowski, Stodulny, Stolarski, Studzinski, Strzelecki, Szczepanski, Szymanowski, Szymanski, Sliwinski, Styburski, Tomaszewski, Tomkel, Ukaszewski, Urbanski, Warunka, Wisniewiski, Wieszcynski, Wietrzykowski, Wieczorek, Wilanowski, Wisocki, Wilicki, Wolczak, Wolski, Wozniak, Wróblewski, Zamiatowski, Zarembski, Zielinski, Zielak, Zachocki, Zechanowski, Zyszcak e outras.Pelo considerável contingente de imigrantes poloneses, estranhou-se o fato de existirem muitos poucos processos de habilitação de casamento de São Marcos, num total de trinta e um. Supõe-se, pois, que os primeiros tenham se perdido e/ou não tenham sido remetidos ao Arquivo Público do Rio Grande do Sul, até mesmo porque os lá existentes datam das décadas de 1910 e 1920.Outro fator que merece relevo para o “esvaziamento” da colônia São Marcos, a partir da metade da década de 1900 (circunstância que justificaria até certo ponto os diminutos casamentos encontrados), foi citado por Alberto Victor Stawinski (op. cit., p. 67): “Com seu trabalho persistente os poloneses atingiram bom nível de prosperidade, sentindo-se mais felizes em sua pátria adotiva, do que na própria Polônia sob a dominação de russos e de patrões. De ano em ano verificava-se que o número de novas famílias ia aumentando. Um pensamento preocupava os poloneses: a falta de espaço vital para os filhos casadouros. Sabiam, perfeitamente, que meia colônia de terreno acidentado e pedreguento não assegurava o futuro de seus numerosos filhos. Convenceram-se, pois, de que para eles só havia um meio de solucionar o cruciante problema procurar novas terras para si e para os filhos. Foi o que fizeram. Tão logo tiveram notícias da nova colonização do Vale do Alto Uruguai e do Rio do Peixe, apressaram-se a vender por qualquer preço o meio lote de terra acidentada e imprópria para a cultura de cereais, indo comprar uma ou duas colônias de terras mais planas e mais férteis. Resultou daí que, de 1907 em diante, uma a uma, quase todas as famílias polonesas se abalaram para o norte do Estado ou para os Estados de Santa Catarina e Paraná.”
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